ME ACOMPANHA NESSA REFLEXÃO AQUI...
A vida é movimento, não adianta ir contra essa lei.
A gente pode estar achando o máximo aquele momento – uau, pura diversão. E cara, é mesmo, muito divertido, alivia tanta coisa, traz algum refúgio. É bom demais estar nessa sensação de liberdade.
Mas, chega um momento que tudo não faz mais sentido a não ser você mesmo, é o ponto da pergunta: “o que estou fazendo”. E eu acho que aí entra várias situações e você é sugada para reflexões, tá a gente reluta! Porém, a vida é movimento e ela não fica parada só naquele momento.
Pois bem, algumas reflexões surgem: estou tão anestesiado que nem percebi que por detrás disso tudo eu estava escondendo o medo da solidão, a baixa autoestima, inseguranças que giram em torno da aceitação. Nossa, e por aí entra inúmeras questões. E o ponto de partida foi ali na diversão. Aquilo que era para ser apenas diversão se tornou uma distração de tantas dores e principalmente da perda do foco, ou seja, daquilo que me propus a fazer ao voltar para uma cidade que já me machucou demais.
Enfim, pelo que eu me lembro, desde julho de 2021 eu me perdi e segui perdido – hehehe, às vezes é assim. Contudo, o mais interessante é que lá no fundo eu ouvia, você vai voltar e essas distrações vão ocupar o lugar dela, isto é, só diversão e não suprir as suas necessidades físicas, mentais, amorosas...
Em janeiro tomei a decisão, vou voltar, preciso focar, preciso terminar meus planos, preciso alcançar o que eu quero. Pessoal, que baque, que derrubada... levei vários tapas- eita, tonteei.
Todavia, a tontura está passando. Ainda tá dolorido, se eu mexer um pouco ainda dou aquela caída. E às vezes eu mexo demais, aí pessoal, três dias para levantar.
Por fim, não é a demonização da diversão e das distrações, mas sim, sobre a alternativa de voltar para si e focar naquilo que realmente faz sentido e te faz feliz, mesmo que isso vá na contra mão do status quo.
Em outra parte eu quero escrever sobre a capacidade que essa cidade tem de aflorar em mim o sentimento de inadequação.
Assistente Social
Bem, como havia escrito que postaria algo sobre a minha futura profissão, aqui vai um breve relato sobre ela. Antes de qualquer coisa, quem cola grau, ou seja, conclui uma faculdade de Serviço Social se torna Assistente Social. O Serviço Social como profissão surge no Brasil a partir da década de 30, ainda com o cunho de caridade e filantropia. No decorrer das décadas a profissão se apropriando de teorias e conhecimentos e se aprimorando, contudo o seu grande salto foi na década de 80 com o Congresso da Virada. Nesse período o Serviço Social tomou novos rumos, absorveu a teoria social de Marx, reelaborou o código de ética centrando a sua ação na classe trabalhadora. Ok, mas ainda não falei nada da profissão, né? Porém é importante eu demarcar os traços teóricos do Serviço Social, de toda maneira vale ressaltar que o Serviço Social acredita no pluralismo ideológico, político e por isso a teoria social de Marx não é a única apropriada pelo Serviço Social, mas posso dizer que é a ...
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