ME ACOMPANHA NESSA REFLEXÃO AQUI... A vida é movimento, não adianta ir contra essa lei. A gente pode estar achando o máximo aquele momento – uau, pura diversão. E cara, é mesmo, muito divertido, alivia tanta coisa, traz algum refúgio. É bom demais estar nessa sensação de liberdade. Mas, chega um momento que tudo não faz mais sentido a não ser você mesmo, é o ponto da pergunta: “o que estou fazendo”. E eu acho que aí entra várias situações e você é sugada para reflexões, tá a gente reluta! Porém, a vida é movimento e ela não fica parada só naquele momento. Pois bem, algumas reflexões surgem: estou tão anestesiado que nem percebi que por detrás disso tudo eu estava escondendo o medo da solidão, a baixa autoestima, inseguranças que giram em torno da aceitação. Nossa, e por aí entra inúmeras questões. E o ponto de partida foi ali na diversão. Aquilo que era para ser apenas diversão se tornou uma distração de tantas dores e principalmente da perda do foco, ou seja, daquilo que me propus a fazer ao voltar para uma cidade que já me machucou demais. Enfim, pelo que eu me lembro, desde julho de 2021 eu me perdi e segui perdido – hehehe, às vezes é assim. Contudo, o mais interessante é que lá no fundo eu ouvia, você vai voltar e essas distrações vão ocupar o lugar dela, isto é, só diversão e não suprir as suas necessidades físicas, mentais, amorosas... Em janeiro tomei a decisão, vou voltar, preciso focar, preciso terminar meus planos, preciso alcançar o que eu quero. Pessoal, que baque, que derrubada... levei vários tapas- eita, tonteei. Todavia, a tontura está passando. Ainda tá dolorido, se eu mexer um pouco ainda dou aquela caída. E às vezes eu mexo demais, aí pessoal, três dias para levantar. Por fim, não é a demonização da diversão e das distrações, mas sim, sobre a alternativa de voltar para si e focar naquilo que realmente faz sentido e te faz feliz, mesmo que isso vá na contra mão do status quo. Em outra parte eu quero escrever sobre a capacidade que essa cidade tem de aflorar em mim o sentimento de inadequação.

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